Esse novo pensamento possibilitou o surgimento dos Estados laicos (em que governo e religião são separados), como o francês. No final do século 19, havia uma crença disseminada de que um dia a ciência explicaria tudo no mundo e ninguém mais precisaria de religião. O filósofo alemão Nietzsche disse “Deus está morto”. Hoje já sabemos que matar Deus não é tão fácil e que as verdades científicas não fazem necessariamente as pessoas deixar de lado suas idéias religiosas. Apesar disso, o que não falta é gente tentando juntar ciência e religião “na marra”, como os defensores do design inteligente, que nada mais é do que o velho criacionismo vestido de ciência.
Heróis e viloẽs estão por toda parte: na História, na Biologia, na Física, nas Artes, na Filosofia, nas esquinas da vida. Cabe a cada um de nós buscar conhecê-los e, sob um olhar diferenciado, aprender com suas experiências. Convido-o(a), então, a fazer parte desta liga. Só não pergunte se de heróis ou de vilões... rsrs. Afinal, em toda análise existe a relatividade, o olhar de quem capta e interpreta de modo singular. Seja bem vindo! Os heróis não nascem, mas se fazem”. Charles Chaplin
quinta-feira, 5 de julho de 2012
ATEÍSMO PARA PRINCIPIANTES
Como boa parte do pensamento ocidental, o ateísmo tem suas raízes na Grécia antiga. Mais
exatamente nos filósofos materialistas, que só acreditavam na existência
daquilo que pudesse ser percebido pelos sentidos (visão, olfato, tato etc.). O
primeiro ateu célebre da história foi o filósofo Epicuro, que afirmou não
acreditar na existência de Deus nem na vida após a
morte. Séculos depois, suas idéias foram difundidas em Roma pelo poeta
Lucrécio. A discussão morreu depois da queda do Império Romano, já que na Idade
Média questionar a existência de Deus era suficiente para levar uma pessoa para a
fogueira. O assunto voltou a público lá pelo século 16, quando surgiu o
conceito de deísmo – a crença em um Deus, mas não em uma religião. Foi a deixa para que as pessoas
começassem a questionar as religiões. Textos da Antiguidade Clássica foram
resgatados e alguns filósofos, como Thomas Hobbes, foram preparando o terreno
para o crescimento do ateísmo como o conhecemos
hoje.
Esse novo pensamento possibilitou o surgimento dos Estados laicos (em que governo e religião são separados), como o francês. No final do século 19, havia uma crença disseminada de que um dia a ciência explicaria tudo no mundo e ninguém mais precisaria de religião. O filósofo alemão Nietzsche disse “Deus está morto”. Hoje já sabemos que matar Deus não é tão fácil e que as verdades científicas não fazem necessariamente as pessoas deixar de lado suas idéias religiosas. Apesar disso, o que não falta é gente tentando juntar ciência e religião “na marra”, como os defensores do design inteligente, que nada mais é do que o velho criacionismo vestido de ciência.
Esse novo pensamento possibilitou o surgimento dos Estados laicos (em que governo e religião são separados), como o francês. No final do século 19, havia uma crença disseminada de que um dia a ciência explicaria tudo no mundo e ninguém mais precisaria de religião. O filósofo alemão Nietzsche disse “Deus está morto”. Hoje já sabemos que matar Deus não é tão fácil e que as verdades científicas não fazem necessariamente as pessoas deixar de lado suas idéias religiosas. Apesar disso, o que não falta é gente tentando juntar ciência e religião “na marra”, como os defensores do design inteligente, que nada mais é do que o velho criacionismo vestido de ciência.
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