O Judaísmo é uma religião que tem como
protagonista não um indivíduo mas um povo, o povo hebraico, o povo eleito,
escolhido por Deus para iluminar todas as gentes. É uma religião formada por
alguns milhões de pessoas (cerca de 18 milhões) que continuam na diáspora (ou
exílio = espalhados pelo mundo sem pátria) à espera da vinda do Salvador, que
estabelecerá no mundo o Reino de Deus. A maior parte está nos Estados Unidos,
cerca de 8 milhões e em Israel, Estado constituído em 1948.
Jesus e os seus familiares pertenciam ao
povo judeu. Também os seus Apóstolos. Sendo tão grande o património espiritual
comum aos Cristãos e aos Judeus, deve existir um maior conhecimento entre ambos
e uma estima mútua.
História
A história do Judaísmo começa com o
chamado de Abraão, que por volta de 1850 a.C. deixou a Síria para se estabelecer
na terra de Canaã, actual Israel. Com a morte de Abraão, Jacob e os seus 12
filhos emigraram para o Egipto à procura de melhores condições de vida e de
pastagens para os animais. Com o passar do tempo, foram tratados como escravos e
obrigados a construir cidades e silos para armazenagem do cereal.
A escravidão durou até 1300 ou 1200 a.C.
quando, guiado por Moisés, o povo judeu conseguiu libertar-se e, passando
através do Mar Vermelho, regressaram novamente a Canaã.
A história do povo Judeu é também uma
história de diásporas, isto é, de exílios.
Entre 500 a.C. e 100 d.C., sucederam-se,
em Israel, as dominações estrangeiras: primeiro os babilónicos, depois os
persas, depois Alexandre Magno, os remos gregos, e por fim os Romanos. Nos
séculos seguintes, a diáspora continuou cada vez mais intensa. Os livros da
história recordam a expulsão dos Judeus de Espanha, em 1494 e o extermínio pelos
nazis durante a Segunda Guerra Mundial.
Os símbolos do Judaísmo
- O Muro das Lamentações – em Jerusalém, é
o que resta do templo de Herodes, destruído pelos romanos no ano 70 d.C. Aqui os
hebreus vêm rezar. É o único lugar sagrado de todo o Judaísmo.
- O Candelabro dos sete braços – A "Menorah"
é o símbolo do Judaísmo. O 7 é para os Judeus o número da plenitude, da
perfeição.
- A Sinagoga – É o lugar de oração, de
estudo e de reunião.
- O Rabino – Os hebreus não têm
sacerdotes. O Rabino é só um mestre, um guia espiritual para os fiéis na
interpretação da Bíblia.
- O Sábado – É o dia semanal festivo dos
judeus. Começa ao pôr-do-sol de Sexta-feira e vai até ao pôr-do-sol de Sábado. É
um dia dedicado à oração e ao descanso.
Etapas importantes da vida de um Judeu
- A Circuncisão – Aos oito dias depois do
nascimento, todo o rapaz hebreu é circuncisado e nesta altura é-lhe dado o nome.
A circuncisão simboliza a Aliança entre Yavhé e Abraão.
- Aos treze anos, o rapaz hebreu torna-se
membro da comunidade e, por isso, está sujeito aos direitos e aos deveres que a
Bíblia lhe indica.
Vida Religiosa
- O estudo da Torá é o principal dos
deveres de um judeu. No livro da Lei estão contidas as 613 obrigações que todo o
hebreu piedoso deve observar.
- Quando reza, o hebreu tem a cabeça
coberta com o «Talith», um xaile com franjas brancas e pretas, e tem presos à
testa e no braço direito as «filactérias», pequenas bolsas que contem orações da Torá escritos em pergaminho.
Livro Sagrado
- O livro sagrado é a Bíblia. Corresponde
ao Antigo Testamento dos cristãos, com poucas diferenças. A Torá contém os cinco
primeiros livros atribuídos a Moisés (Livro da Lei).
Credo- «Escuta, Israel, o Eterno é Um só»Esta oração resume a fé hebraica: acredita na existência de um só Deus. O Judaísmo é uma religião fortemente monoteísta. - A visão que o Judaísmo tem da vida é optimista, porque o Deus criou o homem livre e responsável. O cumprimento sem reservas das suas obrigações duras e rigorosas da Torá exprime a submissão humana a Deus e simboliza o respeito pela Aliança. - Os hebreus esperam a vinda do Messias. Virá um tempo – «os dias do Messias» – em que reinarão a paz, a justiça e a fraternidade. Terminarão todas as formas de idolatria e o Eterno será Um e o Seu Nome será Um». As Festas (as festas principais)- O dia do perdão – «Yom Kippur» – festa de jejum e de expiação. Cada judeu deve estender ao seu inimigo a mão da reconciliação, esquecendo as ofensas e pedindo desculpas.- A festa da Páscoa – «Pessah» – recorda a saída do povo hebraico do Egipto, guiado por Moisés. Prolonga-se por oito dias. - A festa do Pentecostes – «Shavuot» – recorda a Dom da Torá (Dez Mandamentos), dada por Deus a Moisés, no monte Sinai. http://religioes.home.sapo.pt/judaismo.htm |
Heróis e viloẽs estão por toda parte: na História, na Biologia, na Física, nas Artes, na Filosofia, nas esquinas da vida. Cabe a cada um de nós buscar conhecê-los e, sob um olhar diferenciado, aprender com suas experiências. Convido-o(a), então, a fazer parte desta liga. Só não pergunte se de heróis ou de vilões... rsrs. Afinal, em toda análise existe a relatividade, o olhar de quem capta e interpreta de modo singular. Seja bem vindo! Os heróis não nascem, mas se fazem”. Charles Chaplin
terça-feira, 3 de julho de 2012
Judaísmo
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