terça-feira, 3 de julho de 2012

Judaísmo

Introdução
Este trabalho foi realizado a pedido da professora de Educação Moral e Religiosa Católica, Maria do Céu Rodrigues, com a finalidade de elaborar um pequeno trabalho sobre as religiões não-cristãs, a que nós escolhemos foi o Judaísmo, que é a mais conhecida.
O trabalho será composto pela seguinte ordem: primeiro irei falar sobre a religião escolhida, depois sobre os rituais e os símbolos Judaicos e por fim iremos mostrar algumas curiosidades, imagens legendadas relacionadas cm o tema do trabalho, os Judeus.
Espero que goste.
Judaísmo
Judaísmo é o nome dado à religião e cultura do povo judeu, e que também serviram de base para outras grandes religiões como cristianismo e o islamismo.
Embora o termo judaísmo refira-se à religião predominantemente na Judeia ou seja à cultura dos povos hebreus, na actualidade o judaísmo não procura mais se identificar como sendo uma religião, em vez disso, os judeus têm encarado o judaísmo como uma cultura independente da história do mundo, com uma língua (hebraica) autêntica de modo a preservar seus princípios morais e étnicos direccionados focalizados nos ancestrais bíblicos, assim como a sua liturgia, a filosofia e outras práticas religiosas que juntas fazem parte de uma unificação doutrinária que organiza os diversos povos que hoje formam do povo escolhido para governar a terra prometida.
O tema principal do Tanakh (o Antigo Testamento cristão) é um relato da relação dos israelitas (também conhecidos como hebreus) com Deus, segundo os reflexos dessa relação na sua história desde o princípio dos tempos e a construção do segundo templo (cerca de 350 a.C.).
Para os judeus, a Torá (o Pentateuco) foi transmitida a Moisés, directamente de Deus e ensinada ao povo. Seu conteúdo foi compilado na íntegra, para que assim ele jamais fosse esquecido e permanecesse imutável, mesmo com o desaparecimento dos sábios que a transmitiram, de geração a geração.
Se bem que o judaísmo tenha sempre reconhecido um certo número de outros princípios de fé judaicos, nunca desenvolveu um catecismo obrigatório. Surgiram variadas formulações das crenças judaicas, a maioria das quais com muito em comum entre si, mas divergentes em vários aspectos. Nos últimos dois séculos, a comunidade judaica dividiu-se em vários movimentos judaicos. Cada um desses movimentos tem uma abordagem diferente no estilo de vida, cada movimento cumpre mais ou menos leis. A maior parte das formas de judaísmo ortodoxo geralmente cumprem muitos preceitos, ao passo que as formas não-ortodoxas de judaísmo geralmente defendem que os princípios foram evoluindo com o tempo e adapta o judaísmo aos costumes locais. Estes tópicos são discutidos com maior profundidade no artigo sobre os princípios de fé judaicos.
A Torá ou Pentateuco, de acordo com os judeus, é considerado o livro sagrado que foi revelado diretamente por Deus. Fazem parte da Torá : Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio. O Talmude é o livro que reúne muitas tradições orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.  
Os cultos judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por rabino. O símbolo sagrado do judaísmo é o memorá, candelabro com sete braços.
Entre os rituais, podemos citar a circuncisão dos meninos (aos 8 anos de idade) e o Bar Mitzvah que representa a iniciação na vida adulta para os meninos e a Bat Mitzvah para as meninas (aos 12 anos de idade).
Os homens judeus usam a kippa, pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações.
Nas sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu. Nesta arca são guardados os pergaminhos sagrados da Torá.
A lei judaica considera judeu e todo aquele que nasceu de mãe judia ou se converteu de acordo com essa mesma lei. (Recentemente, os seguidores da Reforma Americana e do Reconstrucionismo têm incluído também as crianças nascidas de pai judeu e mãe gentia, desde que educadas de acordo com a religião judaica).
Um judeu que deixe de praticar o judaísmo e se transforme num judeu não-praticante continua a ser considerado judeu. Um judeu que não aceite os princípios de fé judaicos e se torne agnóstico ou ateu também continua a ser considerado judeu. No entanto, se um judeu se converte a outra religião, como o budismo ou o cristianismo, perde o lugar como membro da comunidade judaica e transforma-se num apóstata. Segundo a tradição, a sua família e amigos tomam luto por ele, pois para um judeu abandonar a religião é como se morresse. No entanto, embora a pessoa esteja fora da comunidade judaica e tenha ideias não-judaicas, essa pessoa ainda é judaica de acordo com a maior parte das autoridades em lei judaica.
Curiosidades
Excomunhão:
O Chérem é a mais alta censura eclesiástica na comunidade judaica. É a exclusão total da pessoa da comunidade judaica. Excepto em casos raros que tiveram lugar entre os judeus ultra-ortodoxos, o cherem deixou de se praticar depois do iluminismo, quando as comunidades judaicas locais perderam a autonomia de que dispunham anteriormente e os judeus foram integrados nas nações gentias em que viviam. Uma discussão mais aprofundada deste assunto pode ser encontrada no artigo sobre o chérem.
Calendário Judaico:
O calendário judaico é contado desde 3761 a.C.. O Ano Novo judaico, chamado Rosh Hashaná, acontece no primeiro ou no segundo dia do mês hebreu de Tishri, que pode cair em setembro ou outubro. Os anos comuns, com doze meses, podem ter 353, 354 e 355 dias, enquanto os bissextos, de treze meses, 383, 384 ou 385 dias.
Feriados:
A vida judaica está repleta de tradição religiosa, e é celebrada um ciclo anual de feriados judaicos. Em 2005 estamos no ano de 5766 a partir da criação do mundo.
As Festas Judaicas:
As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário lunisolar. As principais são as seguintes:
· Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro. 
· Páscoa ( Pessach ) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 AC. 
· Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 a.C.
Rosh Hashaná - é comemorado o  Ano Novo judaico.
· Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.
· Sucót -  refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito. 
· Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo de Jerusalém. 
. Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.
Estrela de David:
A Estrela de David, é o símbolo mais comum associado ao Judaísmo. Tem a função de representar o escudo do Rei David.
Este símbolo foi estudado por inúmeros investigadores entre eles está Franz Rosenzweig, que atribui um significado teológico ao símbolo.
Diz que o triângulo que tem sua extremidade no cimo, é relativo a Deus, enquanto que o triângulo ao contrário representa o mundo real. A sua união representa a aliança entre Deus e os homens.
A estrela de David, não aparece como um símbolo exclusivo do judaísmo, para já se houvesse esse símbolo, seria o menorah .
Durante a história, os judeus sempre estiveram ligados a este símbolo, principalmente durante a época da Alemanha Nazi, onde eram identificados com a estrela.
Hoje em dia, a estrela de David, está cada vez mais presente na vida dos judeus, nas portas das sinagogas, até na bandeira de Israel.
Chai:
Este símbolo é vulgarmente visto nos colares e outra jelhoaria e ornamentos, representa a palavra hebraica Chai (Viver), constituída pela junção de duas letras, Chet e Yod. Á quem diga que se refere à vida de Deus. No judaímo a palavra Chai tem muito significado pois a religião é muito ligada à vida.
Mão de Hamesh:
A Mão de Hamesh, é uma popular peça de joalharia judaica. Esta mão invertida, têm um olho no centro ou então, diversas letras hebraicas.
Este símbolo, não é necessariamente exclusivo do Judaísmo, na cultura àrabe é referida como a Mão de Fátima, que representa a Mão de Deus.
Porque se tornou tão popular ninguém sabe, pode ser que seja por outras culturas pensarem que é uma protecção contra o mau-olhado.
Conclusão
Gostamos bastante de realizar este trabalho, pois ficamos a saber muito mais sobre esta religião não-cristã, o Judaísmo.
Espero que tenha gostado, tal como nós gostamos de o realizar.
Bibliografia

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